ABIFA – Em 2023, a produção da indústria brasileira de fundição caiu (9,4%) no comparativo com o ano anterior, ficando em 2,69 milhões t, entre ferro fundido (2,02 milhões t), aço (265.634) e metais não ferrosos (410.940 t). Nesta última categoria, estão incluídos os metais cobre (32.735 t), zinco (1.175 t), alumínio (166.994 t), magnésio (5.036 t) e chumbo (205 mil).
A distribuição regional da produção de fundidos em 2023 pode ser conferida na tabela
Mercado interno
Do total produzido localmente, 2.632,0 mil t foram absorvidas no mercado interno (87,22%).
No comparativo com 2022, a demanda brasileira de fundidos caiu (10,5%) em 2023.
Mercado externo
O volume de fundidos exportados pelo Brasil em 2023 foi de 344.797 t, o que representa uma queda de (1,0%) sobre 2022.
O detalhamento das quantidades embarcadas, em função do tipo de metal, está discriminado na tabela 3.
Em valores, as exportações de peças fundidas aumentaram +5,6% em 2023, no comparativo com o ano anterior, conforme apresentado na tabela 4.
O gráfico abaixo compara a produção brasileira de fundidos e o volume exportado, tanto em peso quanto valores.
Em 2023, as exportações responderam por 12,8% da produção do setor. Em 2022, esse percentual foi de 11,6%, o que explicita a importância das exportações em especial em cenários de queda do mercado interno.
Emprego
Em dezembro de 2023, o número de colaboradores do segmento totalizava 60.560 pessoas.
Produtividade
A produtividade média do setor em 2023 ficou em 41,8 t.h.a, o que indica estabilidade em relação aos anos anteriores, conforme o gráfico abaixo.
Projeção 2024
Para o atual exercício, a ABIFA projeta um cenário de estabilidade em relação a 2023.
“Aguardamos o desenrolar do Nova Indústria Brasil na prática, o que deverá trazer fôlego para a indústria nacional nos próximos anos, revertendo o cenário de desindustrialização em curso no país. Isso certamente atrairá investimentos, dando segurança à concretização de novos negócios” – Cacídio Girardi, presidente da ABIFA – Associação Brasileira de Fundição.
Fonte: ABIFA (https://abifa.org.br/site/producao-brasileira-de-fundidos-recua-em-2023-e-se-iguala-a-de-2021/)
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